O QUE SERIA DE MIM SEM MINHAS AMIZADES...

terça-feira, 12 de julho de 2011

LIBERDADE PARA VOAR ...

Para as gaivotas é mais importante comer do que voar.
Mas para Jônatas é diferente, ficava horas voando, sozinho, enquanto os outros procuravam e se batiam pelo alimento. Para ele o mais importante era voar!
Jônatas estava preocupado em voar e seus pais estavam preocupados com ele. Sua mãe lhe dizia: “Jônatas, você precisa comer, está só penas e ossos, vai acabar morrendo...” Ao que Jônatas respondia: “Que importa morrer, o importante é voar, aprender, progredir!”
Seu pai também lhe dizia: ”Por que esta mania de ser diferente? Voar é mesmo um grande dom. Mas desde que o mundo é mundo, a gente voa para comer!”
Não querendo deixar seus pais aflitos, Jônatas voltou ao convívio do bando, tentando ser igual a todos os outros. Com muito esforço agüentou por algum tempo. Mas no final, resolveu voltar a voar. Lá estava ele novamente sozinho, longe do bando, voando.
Faminto, mas feliz.

Elevou-se a grandes alturas. Foi tentando todos os tipos de vôos. Voava na escuridão. Tentava sempre mais se aperfeiçoar. Um dia, num dos seus treinos, caiu de grandes alturas, batendo-se fortemente contra as águas. Parecia o fim, pensou que ia morrer. Nesta situação ouviu uma voz que lhe dizia: “Volta para o bando Jônatas, gaivota
nasceste e gaivota não deixarás de ser.” Jônatas seguindo esta voz pensou, basta de desafios, basta já de frustrações. Se fosse para voar no escuro você teria nascido com olhos de coruja, se fosse para voar nas alturas você teria as asas curtas do falcão... asas curtas do falcão? É isso, asas curtas... e Jônatas sem lembrar do perigo que acabava de correr colocou suas asas bem rente ao corpo e se elevou nas alturas, esquecido das frustrações, da solidão...
O dia encontrou Jônatas ainda voando e pensando, vou contar ao bando, consegui algo muito importante para todos nós. E assim pensando foi chegando para o bando. Lá encontrou uma reunião solene em que o chamavam para o centro do círculo. Logo pensou, vão perguntar como eu consegui ficar tão alto. Mas o que recebeu foi a exclusão. Foi banido do grupo porque tentava voar e não seguia a lei do bando: voar para comer. Jônatas
não conseguiu entender o porquê do banimento.

Jônatas passou então a viver solitário. Fazendo o que mais amava na vida: voar. Aprendia cada dia mais sobre a sua arte. Todo tipo de vôo. Inclusive uma maneira nova de encontrar alimento, dava um mergulho a três metros e conseguia um peixe gostoso para a sua refeição. Foi nesta situação que um belo dia encontrou outras duas gaivotas voando com a mesma facilidade que ele. Ele pensava que já havia aprendido tudo e já estava velho e cansado, mas eis que os seus companheiros de vôo vieram lhe propor novos desafios. Com Sullivan e o velho Chiang, Jônatas começou a descobrir mais ainda sobre a arte de voar.

A uma de suas perguntas sobre o porquê de haver tão poucas gaivotas que quisessem voar Sullivan respondeu: “Infelizmente não são muitos que podem compreender que o nosso fim da vida é buscar a perfeição que supera a lei do bando: simples voar para comer! A cada esforço feito corresponde um mundo novo. E assim se busca a perfeição.

O velho Chiang diz a Jônatas: “Isto não é o paraíso Jônatas, a gente nunca para de aprender. Quando atingir a velocidade perfeita, começará a se aproximar do paraíso. Velocidade perfeita não se mede em quilômetros. Velocidade perfeita é você já estar lá onde quer estar agora... transpor tempo e espaço... elevar-se às grandes esferas e penetrar o grande segredo da bondade e do amor!”


Voltando para o seu bando, Jônatas começa a fazer alunos, são os banidos do bando porque também gostam de voar. Alunos que querem voar pela alegria de voar!
Jônatas dizia a seus alunos: “Cada um de vocês é imagem da Grande Gaivota, uma idéia infinita de liberdade... Nossos treinos cotidianos de vôo lento, veloz, acrobático, é um passo no azul fantástico para superar nossos limites, para expressar nosso ser... É muito justo que a gaivota voe livre se nasceu para voar e despreze e vença tudo o que lhe impede de voar (seja um rito, uma superstição, uma proibição). A única lei verdadeira é a que conduz à liberdade.”

Um dia, um de seus melhores alunos Fletcher, pergunta a Jônatas: “Por que é tão difícil convencer uma gaivota de que é livre para voar?
Jônatas responde: “Na verdade é uma conquista, basta só exercitar... pode e deve amar.
Como você faz para amar a quem de fato quis te matar?
“Não é de ódios, nem de maldades que a gente vai buscar, mas do pouco bem que há em cada um (a) de seus (suas) irmãos (ãs) para ajudá-los (las) a que em si descubram todo o bem que desconhecem , é um dom que as grandes almas dignifica e enobrece.”

Você deve lembrar-se de muitas outras coisas sobre o que viu no vídeo. Estes pensamentos são para ajudar a pensar no que afinal para nós é a liberdade e conhecer um pouco mais do que ela significa para você. Deus nos criou livres para voar. Para estar com Ele em todos os momentos. Para ajudar na reflexão aqui estão algumas perguntas.


REFLEXÃO

1º momento - pessoalmente – 30 minutos

1 - Para mim, o que é ser livre? Qual a citação bíblica que mais me fala sobre “ser livre”
2 - Você já sentiu, alguma vez, a alegria de uma descoberta única, só sua?
3 - Você já sentiu o desejo de realizar esta descoberta?
4 - Você foi capaz de assumir o desafio como Jônatas? Qual o texto bíblico que este desafio lembra para você.
5 - O que a impede de ser livre?
6 - Você já sentiu vontade de desistir? O que a ajudou a recomeçar?

2º momento – em trios
Colocar em comum as três primeiras perguntas
1 - Para mim, o que é ser livre? Qual a citação bíblica que mais me fala sobre “ser livre”
2 - Você já sentiu, alguma vez, a alegria de uma descoberta única, só sua?
3 - Você já sentiu o desejo de realizar esta descoberta?


3º momento – juntar dois trios

Colocar em comum as três últimas perguntas.
4 - Você foi capaz de assumir o desafio como Jônatas? Qual o texto bíblico que este desafio lembra para você.
5 - O que a impede de ser livre?
6 - Você já sentiu vontade de desistir? O que a ajudou a recomeçar?

A) Escolher um dos desafios assumidos e que foram relatados para apresentar no plenário, de maneira criativa.
B) Escolher um texto bíblico que fundamente o desafio assumido pelo grupo para ser apresentado.


4º momento - plenário

Cada grupo terá 20 minutos para apresentar seu desafio.

Boa reflexão, grande criatividade e muita liberdade...

Nenhum comentário: