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segunda-feira, 23 de julho de 2012

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida” – Pv. 4: 23.

Tudo o que é importante e relevante para Deus acontece e se desenrola justamente nos corações das pessoas. O centro da vida de alguém é seu coração. O coração simboliza o amor, não por acaso, mas por obra de Deus, que assim o fez. A consciência nele se perfaz. E a Bíblia nos diz que devemos “guardá-lo”, o coração, pois as saídas da vida dele procedem.
Esse verso é interessante, pois que se o virmos com “olhos” espirituais, muitos dogmas certamente cairão. “Guardar” o coração bem pode ser descrito como ter as atitudes certas perante Deus, acertar a condição pessoal que O agrade e ter, sentir e viver com base em virtudes e sentimentos que sejam consonantes com o Evangelho. Entretanto, como não é tarefa simples atingir esses alvos, tampouco é fácil interpretar com acurácia o verso em apreço.
Por ele, o verso, e nele refletindo, a vida dentro de uma igreja qualquer bem pode estar equivocada (em muitas delas, com certeza, suas liturgias e práticas estão bastante equivocadas), vez que nada tem de bom e sequer se aproxima do fato de “guardar” o coração (tampouco espelha a vontade de Deus). Em apertada síntese, posso estar presente de domingo a domingo em uma igreja, ser membro dela e freqüentador assíduo, ter mandato em diversos “ministérios”, mas, em verdade, simplesmente (e infelizmente) termino por não “guardar” meu coração. Dogmas e tradições “caem” sem dó quando finalmente entendemos o que seria/é o contínuo e constante ato de “guardar” nossos corações (em Cristo). De fato.
Como bem se vê tal situação é profunda. “Mergulhar” nela pode ser desagradável, mas decerto o resultado é muito revelador. E seguro. Quando finalmente entendemos que o coração reto está dissociado da vida cristã aparente, subimos de uma só vez vários degraus em direção ao Céu. Deus não olha aparências, Ele olha os corações (1 Samuel 16: 7). E é aí que a coisa toda se complica. Enganamos o Mundo com as aparências; porém, nunca lograremos enganar ao Senhor.
Por conta disso, guardemos nossos corações, pois as saídas da vida dependem disso, não da vida cristã “rezada” ou dos “métodos” humanos debaixo dos quais as pessoas se escondem (meras ilusões…). Como dito, não há como ludibriar o Criador. Um coração bem cuidado e disposto segundo o Evangelho de Jesus Cristo é a única e possível saída para a obtenção do almejado Prêmio Incorruptível, em honra. Muito cuidado, pois, com os “espetáculos circenses” (com todo respeito aos circos, frise-se), que nos envolvem facilmente e são extremamente comuns hodiernamente (guarde o seu coração).

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